Alta Gracia – Uruguaiana - BRASIL – 860 Km

   Hoje começamos bem, tivemos que esticar a corrente “DID” da Lander em Córdoba. Fomos até Santa Fé e próximo a ponte encontramos um motoqueiro de lá, chamado Fabian, do grupo Honda Magna Club desta cidade. Conversamos bastante com ele, é um cara super bacana e nos convidou para um encontro de motos em Janeiro de 2015.

   Passamos o túnel sob o rio Paraná e após o túnel fomos parados pela polícia “Caminera” pela primeira vez das outras quatro.

    Fomos pela Ruta 127 e pessoal local nos assustou muito com relação às condições da pista, mas ela está em reforma nas piores partes, no restante ela está muito boa, trafegável.Fomos parados pela polícia as outras três vezes nesta rota, mas só nos pediram adesivo (hoje distribuímos mais adesivos para a polícia “caminera” do que colocamos em postos de combustível). Tivemos que esticar novamente a corrente “DID” em um posto em Federal.

   Pegamos a ruta 14 e seguimos em direção a Uruguaiana e o trâmite aduaneiro foi rápido, cerca de 5 minutos. Comemos em Uruguaiana no Broa Burguer, lanche delicioso.

   

Mendoza – Alta Gracia – 650 Km

    Saímos de Mendoza pela Ruta 7, após San Luis pegamos a Ruta 55 e parte da Ruta 148 com destino a Alta Gracia. A rota é muito boa, mas com pouca infraestrutura (postos, borracharias etc.). Abastecemos em Mina Clavero e subimos a serra, que lugar legal, mas muito cansativo, curvas muito fechadas e estrada muito estreita.

   Chegando em Alta Gracia, fomos no museu do Che Guevara, onde lá está a “La poderosa”

Original (moto que o Che fez a viagem pela América do Sul).

   Ficamos num hotel bem legal e bem rústico, cujo nome é “La Posadas”, bem no centro da Cidade. Cidade movimentada é muito legal.

Viña Del Mar – Mendoza – 420 Km

   Saímos de Viña Del Mar, tiramos algumas fotos no relógio de flores e fomos em direção a Mendoza.

   Passamos por Los Andes para tentar comprar o vinho “CANEPA” que o nosso amigo Basseto encomendou, mas para azar dele, não encontramos nada que se assemelha a isso, kkkk.

   Após toda a procura do vinho, iniciamos a subida da cordilheira, passando pelos “caracoles” com neve, show!!! Nos “caracoles” encontramos um grupo de motociclistas de Florianópolis (Harpias estradeiras), pessoal muito gente boa. Fomos juntos até o “Paso de los Libertadores”, fomos fazer a imigração e advinha, duas horas na fila, q m... Fomos na “puente del incas” tiramos algumas fotos.

    Chegando em Mendoza conhecemos Daniel, vendedor de frutas e motociclista... Pessoa bonissima, nos conseguiu um bom hotel, tiramos um dedo de prosa super divertida!

La Serena - Viña del Mar 430 Km

   Hoje a viagem foi tranquila, a estrada é muito bonita, como nos outros dias o frio e a neblina nos acompanharam até o meio dia. 

  Paramos para abastecer uns 260 km antes de Viña del Mar, o Laudecir relatou que estava sem o freio da frente da XT, então verificamos que um dos parafusos que segura o conjunto de pastilhas havia caído. Seguimos viagem, pois à tarde de hoje já estava reservada para fazer manutenção nas motos.

  Chegamos a Viña del Mar às 14h, fomos direto ver hotel, foi muito legal, chegamos ao Hotel Albamar onde aviamos nos hospedados na viagem Rumo ao Pacifico que fizemos em 2012, e o nosso adesivo da viagem ainda se encontra na porta de entrada do hotel.

  Após check-in fomos para uma oficina Yamaha (única autorizada da cidade), para nossa surpresa la não tinha o óleo Yamalube e nem o parafuso para o freio da XT, rodamos toda a cidade até que encontramos o óleo para a Lander. Após muito procurar, o dono da Yamaha conseguiu encontrar um parafuso compatível para o freio em uma ferramentaria... Ufaa... Motos prontas hora do Chopp. 

Chañaral – La Serena – 616 Km

    Saimos de Chañaral com um pouco de neblina, rodamos 185 km até Copiapó, lá fomos visitar o museu Regional de Copiapó. O museu é de materiais de mineração e onde se encontra os restos do resgate dos 33 mineiros que ficaram presos na Mina San Jose. Tiramos algumas fotos com a cápsula FENIX 2 (O Rafael disse que não caberia dentro dela rsrsrs), que resgatou os mineiros e conhecemos um pouco mais da história.

    Após o passeio seguimos para La Serena. Há uma obra de duplicação da rodovia entre Vallenar e La Serena, o que atrasou um pouco nossa viagem.

    Chegamos em La Serena e logo conseguimos um hotel, a cidade é muito bonita, ficamos impressionados com a educação dos chilenos no transito... cruzamos a rua fora da faixa e logo já nos chamaram atenção!

   

   Amanhã seguimos para Viña del Mar, iremos trocar o óleo da magralas e esticar a corrente... como falam por aqui “cambiar el aceite” e “tensar la cadena”.

San Pedro de Atacama – Chañaral – 780 km

   Saímos de San Pedro com um frio de 0^o C e fomos em direção a Chuquicamata, para ver o mirante da maior mina de cobre a céu aberto do mundo. Após isso passamos em Calama para abastecer e constatamos que o valor do combustível aqui no Chile está mesmo próximo dos R$ 5,00. Seguimos para Antofagasta para ir em uma casa de câmbio, abastecer e conhecer a cidade. A primeira impressão era a de uma cidade portuária cheia de favelas nos morros ao redor, mas quando fomos ao centro, descobrimos que é uma cidade legal e a região costeira é muito bonita.

  Saímos de Antofagasta com a intenção de ir até Taltal. Neste trajeto, à 70 km de Antofagasta, passamos na escultura da Mão do Deserto registramos nossa passagem. Seguimos viagem, andamos aproximadamente 235 Km sem posto de combustível, chegamos no acesso para Tatal era cedo, então decidimos rodar até Chañaral, chegando fomos abastecer  e novamente, quase R$ 5,00 o litro.

Por hoje é isso... amanhã seguimos tocando... Direção La Serena!